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Indústria 4.0 é prioridade do governo

Lançamento da Câmara Brasileira da Indústria 4.0

MCTIC e ME vão presidir colegiado lançado nesta quarta-feira, que terá participação de empresas e da academia

Os ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Economia (ME) lançaram nesta quarta-feira (3), em Brasília, a Câmara Brasileira da Indústria 4.0. O colegiado é formado por representantes do governo, de empresas e da academia e será responsável pela criação de uma política nacional voltada às indústrias inteligentes.

Na cerimônia de lançamento, o secretário-executivo do MCTIC, Júlio Semeghini, destacou a importância da integração entre os setores público, privado e acadêmico que participam da Câmara da Indústria 4.0. “Esse governo tem trabalhado junto, com união. Toda essa integração colocada à disposição desse projeto vai ser muito importante. Os desafios são grandes e as oportunidades são enormes”.

Júlio Semeghini ressaltou que a expansão da indústria 4.0 requer medidas como viabilizar infraestrutura e levar banda larga para mais de 2 mil cidades do Brasil. “O governo tem uma grande responsabilidade neste momento e está atento a isso. É preciso permitir que os pequenos, médios e grandes operadores de todo o país participem desse processo de inovação e de oportunidades que virão”.

O conceito de indústria 4.0, também conhecida como manufatura avançada ou quarta revolução industrial, engloba inovações no campo da automação e utiliza tecnologias como a Internet das Coisas e a computação em nuvem, por exemplo. O mercado traz como oportunidades a criação de novos modelos de negócio e o aumento da produtividade, com suporte da ciência, tecnologia e inovação.

A Câmara Brasileira da Indústria 4.0 vai integrar iniciativas de indústrias inteligentes em vigor ou que poderão ser desenvolvidas no país, para aumentar a competitividade da produção industrial. Para isso, terá quatro grupos de trabalho focados em apresentar soluções nos seguintes eixos: Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; Capital Humano; Cadeias Produtivas e Desenvolvimento de Fornecedores; Regulação, Normalização Técnica e Infraestrutura.

Economia

Para o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, a câmara é um exemplo de colaboração e vai acelerar a implantação da indústria 4.0 no país, que representa também uma nova economia. “Temos uma grande oportunidade. A maioria das empresas no Brasil ainda está na segunda revolução industrial e pode saltar diretamente para a quarta revolução”.

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, afirmou que a indústria 4.0 vai interligar diferentes setores da economia, como agricultura e transporte, mas também dar mais poder a pequenas e médias indústrias. “Essa indústria vai introduzir novas maneiras de fazer as coisas. Nosso papel é facilitar e criar a infraestrutura para que isso aconteça. Parte disso passa pela oferta de crédito”.

Requalificação

Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira, destacou que a quarta revolução industrial vai demandar uma requalificação maciça de toda a mão de obra. “Esse é o grande desafio. Precisamos de gente qualificada para atender à demanda dessa nova indústria”.

Os estudos para a criação da Câmara Brasileira da Industria 4.0 começaram em 2015. Desde então, o MCTIC e o extinto Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, hoje integrado ao ME, têm promovido workshops e dialogado com vários atores do mercado, o que produziu diretrizes para o “Plano de CT&I para Manufatura Avançada no Brasil – ProFuturo” e a “Agenda Brasileira para a Indústria 4.0”, com diagnósticos e recomendações para promover a manufatura avançada no Brasil.

Grupo

A criação da Câmara Brasileira da Indústria 4.0 conta com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação (P&D BRASIL), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Associação Nacional dos. Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), e Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII).

Fonte: MCTIC.

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