Brasileiros criam o Tria, que une blockchain à IA para saúde
Uma multiplataforma que usa o blockchain como ferramenta de segurança para os dados pessoais e a inteligência artificial para fazer a coleta automática dos dados de saúde, com a autorização do usuário para reunir o histórico de saúde. Esse é o Tria, criado pela brasileira 4H Tecnologia de Saúde, empresa nascente no laboratório de software da PUC Rio de Janeiro.
“Em uma analogia é um dropbox dos dados históricos de saúde para serem compartilhados como um facebook para assegurar que as pessoas possam ter os seus dados históricos reunidos para facilitar o atendimento de saúde. Não basta armazenar, porém, tem de compartilhar, e vem daí o conceito do Facebook. O usuário permite compartilhar com um filho, com quem quiser para que os dados sejam liberados”, relata um dos desenvolvedores do Tria, Alex Lucena..
Em latim, Tria significa três, é um triângulo do usuário, médico e fornecedores para permitir a gestão dos dados de saúde e está disponível, ainda de forma gratuita, nas plataformas Apple e Android. “Mais à frente, vamos ter uma modalidade premium paga”, conta Lucena, que participou do MyInova Summit 2019, que acontece esta semana, em Curitiba
O sócio da 4H Tecnologia em Saúde reconhece que os dados de saúde são dados sensíveis, mas a tecnologia reforça a segurança da informação. No caso do Tria, o blockchain foi usado para assegurar a privacidade dos dados. “Só assim podemos pensar no Tria para mercados como dos Estados Unidos”, afirma. Assistam a entrevista com o sócio da 4H Tecnologia em Saúde, Alex Lucena.
Fonte: Convergência Digital.